quarta-feira, 16 de abril de 2008

Eis o Arnesto. É da Mooca e nunca deu mancada!!!

Estava eu fazendo uma pesquisa na net para a faculdade quando me deparei com essa matéria no site http://www.dcomercio.com.br/ , achei bacana e resolvi postar aqui em homenagem aos meu amigos Mauricius e Dani Boy da Mooca. Conta sobre Enersto Paulella, o "Arnesto" do samba de Adoniram Barbosa, e remete a antiga São Paulo.


Perto de completar 92 anos, perfeitamente lúcido, Ernesto Paulella ainda se lembra muito bem dessa história, do samba que Adoniran Barbosa fez em sua homenagem: “Ernesto... Arnesto é melhor. Até porque Arnesto dá samba” Por Tim Teixeira.


O Arnesto nos convidô prum samba/ Ele mora no Brás” é o que diz a letra de um dos sambas mais famosos de Adoniran Barbosa. Mas não é verdade. O Arnesto - na verdade, Ernesto - mora na Mooca. Aos 91 anos, perto de completar 92, perfeitamente lúcido, Ernesto Paulella ainda se lembra muito bem dessa história.
É verdade que nasceu no Brás, na rua Flora, onde os pais - imigrantes italianos da região de Nápoles - haviam se instalado desde que desembarcaram no Brasil em 1896. Mas cinco anos depois já estavam na Mooca, na rua Andrade Leão, e na Mooca iriam construir sua história de vida. Tinha 16 anos e trabalhava numa papelaria no Brás quando comprou seu primeiro violão, para fazer serenatas com o pai, que, além das habilidades no ofício de sapateiro, exibia também qualidades como tenor. Algum tempo depois juntou-se a alguns colegas de serviço para formar o conjunto “Chorinho da Madrugada”. Começaram a tocar no programa de Nhá Zefa, na Rádio Bandeirantes, que tinha seu estúdio na rua São Bento. Um dia foram dar uma “canja” na Rádio Record, na rua Conselheiro Crispiniano. E é ali que a história vai começar, pois Adoniran Barbosa estava na porta.Nhá Zefa fez as apresentações, Adoniran pediu um cartão, olhou e murmurou:- Ernesto Paulella. Não seria melhor Arnesto?Ernesto não entendeu. Adoniran emendou:- É, Arnesto é melhor. Até porque Arnesto dá samba.

Ernesto continuou sem entender. Mas, antes de se despedirem, Adoniran ainda lhe disse:- Vou fazer um samba com o seu nome, você duvida?A empatia surgida naquele momento se transformaria em grande amizade, alimentada por longos papos na Leiteria Pereira, na esquina da rua São Bento com a praça Patriarca, onde Ernesto tomava água Prata e Adoniran variava entre o conhaque e o Martini. E de onde os dois partiam para tocar nos bancos da praça da Sé.Era início dos anos 40 e, a partir daí, os dois tomariam rumos diferentes, para só voltarem a se cruzar mais de quinze anos depois. Ernesto casou-se em 1941, com Alice, com quem teve seis filhos, um dos quais (uma menina) morreu tragicamente ao escapar das mãos do médico na hora do parto.Nesse período, depois de passar pela rua Madre de Deus e pela rua do Hipódromo e já morando num sobrado da rua Tagi, próximo da rua dos Trilhos, viu a Mooca se transformar. A começar pela praça existente ao lado da sua casa (hoje praça Kennedy), na época reduto inexpugnável do 5 de outubro, um dos times mais valentes da várzea da Mooca. E também pela própria rua dos Trilhos, onde existia apenas um córrego e onde na época de menino seus colegas costumavam caçar passarinhos. Depois veio a Radial Leste, construída sobre a antiga rua Conselheiro Justino e que roubou cinco metros do seu quintal.
E estava exatamente ali, no quintal, num dia de 1955, quando ouviu pela primeira vez pelo rádio o “Samba do Arnesto”, cantado pelos Demônios da Garoa.Chamou a mulher:- Alice, essa peteca é minha! - Que história de peteca é essa, Ernesto? - É o samba que o Adoniran disse que iria fazer para mim. Comovidos, os dois se abraçaram. “Não deu para não chorar”, lembra ele hoje, novamente com os olhos úmidos.
Mas ainda se passariam dois anos até que Ernesto conseguisse reencontrar o amigo. Convidado para fazer uma apresentação na TV Record, na avenida Miruna, estava nos corredores da emissora quando apareceu Adoniran Barbosa. Os dois se abraçaram e Adoniran perguntou:- Arnesto, você gostou do samba que eu fiz pra você?- Se gostei? Você quase me abriu ao meio de emoção.- Então, me dá um abraço, que você é meu cumpadre.Os dois se abraçaram novamente, mas Ernesto não deixou de reclamar:- Mas você me deixou mal com essa história de dizer que eu dei mancada, que deveria ter deixado um recado na porta. Todo mundo me cobra isso.Adoniran puxou o amigo pelo braço, deu uma piscada:- Arnesto, segura essa: se não tinha mancada, não tinha samba.Adoniran voltaria a emocionar o amigo doze anos depois, no programa Clube dos Artistas, comandado por Ayrton Rodrigues, na TV Tupi, quando lhe entregou autografada a partitura original do “Samba do Arnesto”.
O violão espanhol comprado em 1930 na Loja Salmeron, ali ao lado da praça da Sé, e que deu origem a toda essa história, ainda está guardado - em perfeito estado - num canto da sala. E é a ele que recorre para dedilhar alguma música, quando bate aquela vontade de lembrar um pouquinho do passado.

terça-feira, 15 de abril de 2008

MY BLUEBERRY NIGHTS SOUNDTRACK - DOWNLOAD

Estou disponibilizando a trilha sonora de "Um Beijo Roubado", o filme ainda não vi, está em cartaz nos cinemas, mas a trilha eu achei demais. Segue abaixo o link para baixar o disco e uma crítica retirada da net sobre o disco.

http://www.mediafire.com/?1xz1cyg494m

Demorou, mas depois de render diversas homenagens à estética do cinema norte-americano ao longo de sua carreira, o diretor Wong Kar Wai deixou Hong Kong para ir rumo a ensolarada Los Angeles, rodar seu primeiro filme hollywoodiano. O resultado está em “Um Beijo Roubado” (“My Blueberry Nights”), que acompanha as melancólicas aventuras de Norah Jones em uma viagem de uma ponta à outra dos Estados Unidos. Na trilha-sonora, uma excelente coleção de músicas igualmente tristes, mas com uma doçura iminente.
O début de Jones nas telas rendeu uma faixa inédita, “The Story”, que abre o disco com a classe habitual: bateria discreta, baixo acústico e a voz deslizando leve junto ao piano. Na seqüência, “Living Proof”, de Cat Power, retirada do álbum The Greatest, assim como a faixa-título. Da mesma forma que a protagonista do filme, Kar Wai também atravessou o país de costa a costa, em busca de inspiração. No som do carro, o excelente disco de Chan Marshall (que faz uma ponta no longa), e no fim da jornada ele não conseguiu deixá-lo de fora da trilha.
Responsável por compor a música incidental para o filme, Ry Cooder – um dos ativistas por atrás “Buena Vista Social Club” e autor de álbuns excepcionais, como My Name Is Buddy, do ano passado – entregou peças instrumentais levadas por guitarras, violão, gaita, cordas e percussão criativa, que remetem ao country rock do interior dos EUA, sem qualquer obviedade que o gênero possa trazer à lembrança. Ao lado de Jones e da breve colaboração do premiado Gustavo Santaolalla (ganhador do Oscar por “O Segredo de Brokeback Mountain” e “Babel”), são as únicas canções compostas exclusivamente para o filme.
O resto do CD é um apanhado de pérolas com romantismo em alto grau, com destaque para os standards de Otis Redding (“Try a Little Tenderness”) e Ruth Brown (“Looking Back”), em interpretações pungentes, e a dor que Cassandra Wilson empresta para “Harvest Moon”, de Neil Young. Ainda dá gosto de ouvir “Yumeji’s Theme”, já utilizada em “Amor à Flor da Pele”, sucesso de Kar Wai, e “Skipping Stone”, do segundo álbum de Amos Lee, um James Morrison que deu certo.

O ADEUS DO ÚLTIMO GÊNIO

A festa era para o lançamento do DVD "Romário é gol". Mas o Baixinho aproveitou para anunciar oficialmente nesta segunda-feira o fim da carreira profissional. Bem-humorado, ele recebia amigos e convidados em um restaurante da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Bebia refrigerante e sucos e não saia de perto do filho Romarinho.
Após uma hora e meia de comemoração, o Baixinho pediu a todos para começar a votação dos 11 gols mais bonitos da carreira. Os convidados receberam cédulas com uma lista com 40 gols que começaram a passar nos televisores espalhados pelo restaurante. Era um mais bonito do que o outro, o que gerava comentários, palmas e suspiros dos presentes. A eleição não tinha os 11 gols pré-selecionados por Romário, que terão um capítulo especial. Foram mais de 20 minutos de golaços.
Com o fim do vídeo, chegou o momento tão adiado pelo Baixinho. Era hora de anunciar o adeus. Jornalistas a postos para a coletiva de Romário, que deveria falar do lançamento do DVD. Mas o Baixinho surpreendeu na segunda pergunta.
- Parei. Minha fase passou. Oficialmente para mim já deu - disse Romário para em seguida falar que pensa apenas fazer mais um jogo comemorativo no Maracanã.
- Mas só se for muito bem organizado, do jeito que eu quero.
A aposentadoria não foi dolorosa como o Baixinho pensava. Ele estava sorrindo, alegre. De bem com a vida.
- Estou quatro quilos mais pesado. Não dá mais. Minha época passou. Tenho que deixar para os outros. Paro porque não tenho mais condições físicas. Aproveitei até quando consegui. Mas não posso mais acompanhar os caras aí. Sou um cara que fiz tudo que queria no futebol - disse.
Mas, Baixinho... você tem certeza de que realmente está pendurando as chuteiras? perguntou um repórter desconfiado. Afinal, Romário já disse outras vezes que havia parado e, depois, voltou atrás.
- Dependendo da proposta a gente volta (risos). Se for muita grana eu mudo de idéia, né. Mas meu pé está ficando torto com a idade. Já tenho 42. Por isso estou parando - brincou o atacante, que agora vai só jogar as tradicionais partidas com os amigos.
- Agora vou começar a fazer gols em peladas.
Romário passou a falar do DVD, que vai reunir cerca de 900 gols do Baixinho ao longo da carreira e tem a previsão de ser lançado no dia 1º de junho em todo o país. Primeiro junto com os principais jornais de cada estado pelo preço de R$ 12,90. Depois nas lojas por R$ 19,90. O DVD terá aproximadamente 2 horas de duração. Entre um gol e outro comentários do Baixinho. Os gols serão divididos entre os clubes que ele defendeu ao longo dos 22 anos de carreira.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

A banda de garagem de Norah Jones !!!






O El Madmo, é a banda quase secreta da bacanuda jazzista norte-americana Norah Jones em que ela toca guitarra e canta. Jones, que estrela Um Beijo Roubado, o novo filme do diretor chinês Wong Kar-wai, filme que aliás tem uma trilha sonora bem legal(My Blueberry Nights - Soundtrack) , surge no trio, sediado no Brooklyn, usando peruca e atendendo pelo pseudônimo de Maddie. O álbum de estréia chega às lojas em maio pelo Team Love, um selo de indie rock (rótulo escolhido pelo próprio El Madmo para se definir em sua página do MySpace) .

Eles também se definem como uma "banda de garagem" em seu site oficial. "El Madmo oferece fuga, justiça, postulação cármica e uma sensação como quando você sabe algo que ninguém mais sabe", diz o bizarro texto que apresenta o trio. A capa do autointitulado disco de estréia traz o desenho dos três integrantes em estilo super-herói-de-HQ.

A julgar pelas três faixas disponíveis no site myspace , o projeto não chega a mostrar uma Norah Jones agressiva, mas, de fato, há uma diferença nítida em relação ao seu trabalho solo.

A cantora e pianista tem uma larga história de colaborações com artistas que não têm ligações diretas com seu estilo na carreira principal. Norah já havia participado de um disco dos Foo Fighters e do cantor Ryan Adams e do projeto Peeping Tom, do ex-Faith No More Mike Patton, em que dizia até palavrões durante a música. Para ouvir: http://www.myspace.com/elmadmo.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

TIRINHA DO DIA!!!


Allan Sieber,fueda!!!


RECEITAS RÁPIDAS DO CHEF BUBU!!!

Como um bom amante da culinária que sou, começarei a colocar algumas receitas rápidas e sagazes aqui no blog. Essa receita da Pasta de Alho me foi passada pela minha Tia Alda, é bem fácil e cai bem num churras acompanhado de gelaaaaaaaadas!!!!

PASTA DE ALHO (RECEITA DA TIA ALDA)

INGREDIENTES:

1 DENTE GRANDE DE ALHO
1PITADA DE SAL
1COPO DE LEITE

MODO DE PREPARO:

COLOQUE TUDO NO LIQUIDIFICADOR, BATA E VÁ COLOCANDO ÓLEO ATÉ O PONTO DE MAIONESE.

terça-feira, 8 de abril de 2008

ROD : O FANFARRÃO


E na sexta-feira lá fomos nós, eu e Lady Paula para o Chiqueirinho ver o show do bom e velho Rod Stewart . Já convencidos de que não escaparíamos da chuva que se anunciava decidimos não comprar Capuxa, a capa de chuva da Xuxa, e gastar nossos míseros trocadinhos com brejas, refris, doritos e paçoquinhas.

Na entrada uma fila tranqüila e famíla, formada por casais , tiozinhos e jovens de óculos . Ao lado os vendedores das indefectíveis capas de chuva anunciavam em um coro ziquento que o dilúvio ia nos atingir . Resistimos e seguimos em frente. Antes de entrar distribuição de Heineken .Opa, matei uma no peito e simbora pra dentro.

Nos acomodamos nos assentos do Chiqueirinho e ficamos a esperar o show de abertura de Nando Reis e sua voz esgarniçada . Nando entra ,canta, grita, se esforça, mas o som é péssimo, como toda abertura de shows internacionais no Brasil. O público de tiozinhos tbm não pareceu muito interessado no seu som, exceto no final do show, qdo ele manda Relicário e Segundo Sol. Impossível não lembrar da Cássia. E assim Nando se vai....e eu tbm. Parto pra conhecer as instalações do Parc Antartic e deslocar uma brejinha, cerrrto?

A parte em que ficamos, nos foi vendida como cadeiras numeradas descobertas, e se não estou enganado é o setor chamado de Premium nos jogos do Palmeiras. É um setor vip pra suínada ,que paga 50 mangos e tem banheiros limpos e bares exclusivos. Realmente os banheiros estavam limpos e tudo organizado. Pego minha brejinha e volto para o meu lugar. No caminho noto algumas pequenas confusões com seguranças e tal, pessoas sentando em lugares de outras . E eis que depois de algum tempo descobrimos o problema. Os seguranças na entrada diziam para as pessoas se sentarem onde quisessem, que não tinham lugares numerados. Ora pois, se fomos lá duas semanas antes, e escolhemos nossos lugares, e pagamos mais do que as descobertas não numeradas, como não importa a numeração???. Formou-se a bola de neve, as pessoas chegavam ,viam seus lugares tomados, e partiam para tomar os lugares de outras pessoas, e ainda por cima se sentindo na legitimidade dos seus direitos. “Não idiotis, vcs estão tão errados quanto os seguranças!!!” pensou Brunus. Pior, descobrimos q só nós estávamos nos lugares marcados no ingresso, sofremos até um pouco de preconceito das pessoas ao redor. Brincadeira hein Gérson???

Passada a turbulência, o telão anuncia que o Rodfather vem aí. Imagens mostram a trajetória do músico inglês e brinca com o fato dele ter tido que escolher entre jogar futebol ou cantar para grandes platéias, “KICK BALLS OR KICK ASS”. Eu como admirador de trocadilhos gostei. Fico pensando que o Rod tem uma pegada Otávio Mesquita loiro, qdo um barulho de guita me trás de volta. São 23:00 horas e ele entra pulando com seu blazer amarelo cantando It's a Heartache de Bonnie Tyler , grande começo. Uma bandona de responsa manda o som, com destaque para a mulherada. Sim, elas estavam por toda parte, no sax, bandolim, violino, nos vocais, nas dançarinas.

O show segue com vários hits, uns mais conhecidos, outros conhecidinhos, e com bastante animação. Na seqüência para nossa alegria ele manda This Old Heart Of Mine, música que a Paulinha tem gostado de ouvir e fazer dancinhas bizarras. O cara é um puta showman , ainda canta muito, tem muito style no palco e é malandro. No telão nenhum close de seu rosto. Os fotógrafos também tiveram que ficar a 200 metros do palco . E dá-lhe imagens antigas no telão, que convenhamos , é muito mais bacana mesmo. Uma animação mostra um jovem Rod com o rosto cortado por uma lâmina de barbear , e ele manda The First Cut is the Deepest , baladaça de Cat Stevens, que na minha opinião é uma das suas melhores interpretações até hoje. Feitos um para o outro.

Os hits, se seguiram com destaques pra Have You Ever Seen the Rain(com chuva de mentira), Tonight is the Night (foda), a sempre brega e emocionante I´m Sailling (se bem q brega mesmo é com o Ovelha),Hot Legs e outras tantas . Teve ainda um momento bacana, quando suas backings vocals cantaram Crazy , hit de 2006 da dupla Gnarls Barkley . Outro momento marcante foi qdo o cantor chutou mais de uma dezena de bolas de futebol para o público. Mas a paixão pelo esporte não é a única coisa que ele tem, por assim dizer, "em comum" com o Brasil: a melodia do refrão de seu hit "Do Ya Think I'm Sexy?", de 1978, é um plágio do "teteteretê" de "Taj Mahal", de 1972, composta por Jorge Ben. E ele nem aí canta a música no final do show, e todo mundo cai na dança. Depois no bis voltou para terminar com Baby Jane. Legal pagarai!!!
E assim ele se foi, sem sequer se despedir. O telão mostra o aviso: "Mr. Stewart has left the room" ("O Sr. Stewart já deixou o local"), tirando qualquer esperança de bis. O público sai meio frustrado, queria um tchauzinho. Ora, vão lamber sabão, um fanfarrão não liga pra essas coisas.

Ah, esqueci de mencionar o momento mais fueda. Para platéia não pareceu ser, mas para mim com certeza foi ouvir Maggie May, com o telão mostrando imagens dele e de seu amigão Ronnie Wood dos Stones, jogando uma bolinha no palco. De arrepiar ouvir o instrumental do final.

Rod ainda parece se divertir muito cantando, o que é muito bacana de se ver nesses tempos de estrelismos. Definitivamente foi um dinheiro bem gasto e não choveu.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

ROD BRUNUS!!!!


Tô indo pro show, depois farei minha crítica abalizada,ahááá!!!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

TIRAS DO DIA


ADÃO , SEMPRE GÊNIO, e REINALDO DOS CASSETA !!!




















quarta-feira, 26 de março de 2008

A MAD VOLTOU!!!

A versão brasileira da revista “Mad” ressuscita nesta semana. Agora a revista passa a ser editada pela Panini.LEGAL PRA CARALHO!!!Segue abaixo matéria q saiu hj no G1, com uma entrevista com Otacílio d´Assunção, o Ota, diretor da revista.Ao lado a capa do número 1 da volta.

Revista 'Mad' brasileira volta dos mortos De editora nova, publicação estava fora das bancas desde o final de 2006.Veterano, cartunista Ota diz ao G1 que quer apostar mais em brasileiros

Diego Assis Do G1, em São Paulo

Para muitos dos leitores mais antigos, ela já estava morta e enterrada. Mas depois de pouco mais de um ano fora das bancas, a versão brasileira da revista “Mad” ressuscita – pela quarta vez! – nesta semana. Com 34 anos de história e três editoras no currículo (Vechi, 74-83; Record, 84- 00; e Mythos, 00-06), a publicação mensal passa às mãos da Panini, responsável, entre outros, pelos quadrinhos da DC Comics no Brasil. Toda em cores, mas com apenas 40 das 48 páginas anteriores, a primeira edição da nova série leva o título “De volta do mundo dos mortos” e vem recheada de cartuns de zumbis, piadas com Fidel Castro, além das tradicionais sátiras de filmes (“Harry Podre” e “Meu nome não é Enjôony”) e, claro, “mais uma ridícula dobradinha da Mad” na contracapa. À frente da revista nestas últimas três décadas, o cartunista carioca Otacílio d’Assunção, o Ota, afirma em entrevista ao G1 que continuará tentando manter a publicação de pé. Sua proposta é seguir equilibrando a presença de artistas nacionais, como Luciano Felix, Tako X e Chiquinha, com o conteúdo traduzido da “Mad” americana, incluindo medalhões como Sergio Aragonés, Don Martin e Al Jaffee. Leia a seguir, trechos da entrevista de Ota.



G1Na sua opinião, depois de tantos anos, qual foi a melhor fase da “Mad” no Brasil? Ota – Tirando problemas de qualidade de impressão, a fase da Record foi a melhor. A gente já tinha mais cancha da coisa e, quando mudamos (da Vecchi para a Record), ela já começou boa. Fomos aprendendo a fazer aos poucos. Mas com a queda de vendas, as editoras vão parando de investir. Não dá para fazer sem verba, você acaba assumindo tudo. Para ficar legal e atual, tem que ter conteúdo nacional. A americana está cada vez mais inaproveitável porque tem muita coisa que o comprador daqui não quer saber. Ele não quer saber do [senador e pré-candidato à presidência dos EUA, Barack] Obama ou da [senadora e também pré-candidata] Hillary [Clinton]. E na época da Vecchi, os filmes não eram lançados simultaneamente no mundo inteiro. Então dava tempo de casar a sátira certinho com o lançamento da revista aqui. Agora, quando sai, a coisa já passou. Sem falar que os hábitos mudaram. Antigamente, só tinha gibi, TV e cinema. Hoje, os moleques têm uma variedade enorme de jogos, internet, têm tudo. E, se têm pouco dinheiro, eles podem preferir comprar um Big Mac do que a “Mad”.

G1 E qual será o seu papel na nova fase da revista? Ota - Eu cuido da parte nacional. Cada editora que entra oferece menos que a outra. Então não tem como eu montar uma redação para fazer a revista. Agora dou assessoria, faço a seção de cartas e a parte de traduzir e adaptar a Panini faz. Às vezes, também pego desenhos deles e crio um texto completamente novo. Está dando um pouquinho mais de trabalho do que eu pensava.


G1E a revista tem um novo editor, o Raphael Fernandes... Ota - Raphael tem 20 e poucos anos, no começo eu fiquei desconfiado. Mas ele gosta da revista, vai aprendendo os macetes. Ele sou eu amanhã. No dia em que eu me aposentar, se tiver uma conjuntura que permita que [a “Mad”] sobreviva, ele pode continuar porque tem gás.


G1 Mesmo com tantas crises econômicas e queda no número de leitores, a “Mad” sempre volta. Qual é a receita da sobrevivência da revista? Ota – Os gibis mais importantes continuam saindo. O “Tex” [quadrinho italiano criado no final dos anos 1930] sai até hoje. É pela tradição que vai se mantendo. Com a “Mad”, praticamente todo mundo envolvido, redação, equipe, donos das editoras, fazem porque gostam da revista. Mesmo não ganhando dinheiro, eles mantêm enquanto dá. E [a revista] tem um espírito que vai acompanhando a cultura pop há 50 anos. Todos os filmes, fenômenos culturais e tendências de comportamento foram sendo acompanhados. É uma revista jornalística, na verdade.

G1O primeiro número da nova “Mad” tem como “convidado especial” o ex-ditador cubano Fidel Castro, que aparece em diferentes páginas... Ota – Isso é uma coisa que eu coloco para dar unidade à revista. São cacos que coloco em todas. Na próxima vão ser esses caras que entram no ônibus vendendo todo tipo de coisa e falando “eu poderia estar roubando, mas resolvi abrir uma ONG para malucos”... É uma coisa que o [fundador da “Mad”, Harvey] Kurtzman fazia bem: piada em cima de piada, sempre interligadas. A sátira da segunda edição vai ser em cima do [seriado] “Heroes”, de viagem no tempo.


G1E que história é essa de que uma das próximas edições será toda editada por... macacos? Ota – [Risos] Essa é a melhor de todos os últimos anos. Toda a produção da revista foi terceirizada por macacos, terá o Sergio “Mico” Aragonés, arte macacal, uma versão do quadro “O Grito” com macaco. Deve sair nos Estados Unidos na semana que vem. Vi um preview e foi o primeiro número que dei risada em muitos anos. E na parte nacional também vai ter macacada. Macaco sempre vende revistas.


G1Como a versão nacional da revista tem sido vista pelos americanos nestas três décadas? Ota – A “Mad” sempre vendeu bem nos países de línguas anglogermânicas. Em países latinos, só no Brasil que deu certo. Pouquíssimas vezes eles falaram alguma coisa, só uma vez que colocamos o Alfred E. Neuman [mascote oficial da revista] “cheirando” maconha. Era uma capa sobre a banda Planet Hemp. Tentei explicar que ele não estava fumando, e que a piada estava aí, mas eles não entenderam, tivemos que enviar a tradução completa para aliviar.

segunda-feira, 24 de março de 2008

DICA DE FILME: NÃO ESTOU LÁ (I’m Not There, EUA/ Alemanha, 2007)

Março é sem dúvida o mês “Bob Dylan” no Brasil. Depois de duas apresentações em São Paulo e uma no Rio de Janeiro, os fãs agora curtem a estréia no cinema de Não Estou Lá (I´m Not There), de Todd Haynes. Filme que retrata 6 facetas de sua vida. Eu baixei o filme na net e já assisti,é muito bacana e vale a pena até para quem não é fã,ou acha q não é.

Não se trata de uma biografia do cantor e compositor. Pelo menos não no sentido convencional. Haynes, o diretor, usa 6 atores para tratar de diferentes fases musicais e psicológicas do lendário cantor americano. O longa, inspirado na poesia de Dylan, mostra diversos acontecimentos na vida do músico que o influenciaram em suas composições.

O objetivo é tentar mostrar o que estava acontecendo no interior do artista, suas contradições,emoções e motivações. O filme retrata desde a infância, aos anos 60, quando adicionou uma banda de rock e foi chamado de traidor de música folk. O grande destaque do filme que fez muito sucesso no festival de Veneza deste ano,fica por conta da atuação de Cate Blanchet.

Mas desvendar o sexagenário Dylan continuará sendo um mistério. Como se pôde notar em sua recente passagem pelo Brasil, marcada por polêmicas. Desde o preço salgado dos ingressos, críticas ao seu comportamento pouco cordial, e até reclamações sobre as novas interpretações de seus velhos clássicos. Nada que surpreenda a quem acompanha a trajetória desse artista de personalidade complexa e imprevisível.

Acostumado com críticas e questionamentos por toda sua carreira, sempre soube se reinventar, e como todo gênio nem sempre foi bem compreendido. Suas letras sociais, filosóficas e profundas, influenciaram a mudança do rock de simples música adolescente, ao status de arte e instrumento de conscientização. Mais do que músico, Bob Dylan é um dos mais influentes poetas de sua geração e um divisor de águas na história da canção popular americana.